Saúde

Hospital Geral do Estado registra 366 atendimentos na segunda (16)

Unidade não é referência para atender portadores de Covid-19

Por Agência Alagoas 17/03/2020 12h12
Hospital Geral do Estado registra 366 atendimentos na segunda (16)
Vinte vítimas de acidentes de trânsito foram atendidas pelo HGE na segunda (16) - Foto: Carla Cleto

O Hospital Geral do Estado (HGE) registrou 366 atendimentos na segunda-feira (16). Do total, 274 foram casos clínicos, 62 acidentes casuais, 20 acidentes de trânsito, cinco acidentes de trabalho, três tentativas de suicídio, uma vítima de agressão e uma vítima de queimadura.

Apesar de nenhum caso de coronavírus ter sido assistido no HGE, uma vez que não é hospital referência para atender portadores de doenças infectocontagiosas, as equipe de assistência já estão informadas sobre as medidas de biossegurança a serem adotadas, uma vez que a unidade é portas abertas 24 horas por dia.

“Na classificação de risco orientamos que a máscara cirúrgica seja dada a todo paciente sintomático respiratório. Na constatação de um caso suspeito, de acordo com critérios clínicos e epidemiológicos, desocuparemos um dos consultórios para continuidade do atendimento, que inclui a coleta de material para exame laboratorial, podendo, em casos mais graves, ser transferido para internamento em leito de isolamento. A desinfecção na sala de triagem e no consultório médico também está incluída, bem como, o uso de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual]”, informou a supervisora médica do HGE, Janaína Gouveia.

Vale recordar que nenhum dos casos suspeitos foi atendido pelo HGE e que todos eles estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Desse modo, o gerente do HGE, Paulo Teixeira, ressalta a importância de se buscar informações dadas por fontes oficiais, deixando de lado conteúdos compartilhados nas mídias sociais, ainda que atribuídos às referidas fontes.

“O Ministério da Saúde, o Governo de Alagoas e a Sesau estão emitindo todos os dias atualizações sobre a situação da doença no Estado. O que não precisamos é gerar pânico e a disseminação de informações falsas. O que necessitamos para agora é lavar mais as mãos de forma correta, se tossir ou espirrar cobrir a boca e nariz sem ser com as mãos, higienizar os objetos de uso comum com álcool em gel, evitar aglomerações de pessoas, evitar o contato físico, entre outras medidas que dificultem o contágio”, aconselhou o gerente, que também é médico.enfatizar que os atendimentos menos graves e complexos devem ser assistidos pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Ambulatórios 24 Horas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).