Saúde

Alagoas testará suspeitos para Covid-19 a partir desta quinta (19)

Ministério da Saúde já destinou, inicialmente, 960 kits e outros insumos necessários para Alagoas

Por Redação, com assessoria 18/03/2020 10h10
Alagoas testará suspeitos para Covid-19 a partir desta quinta (19)
Coronavírus no Brasil - Foto: Reprodução

A partir desta quinta-feira (19), o Estado de Alagoas já estará habilitado a realizar os exames de pessoas com suspeitas de terem contraído o coronavírus. A informação foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, na terça-feira (17), durante reunião do Gabinete de Crise da Situação de Emergência (GCSE) para combate ao Covid-19 no estado. O Laboratório Central de Alagoas (Lacen) será o órgão responsável por fazer os testes em suspeitos para Covid-19.

Alagoas recebeu 960 kits do Ministério da Saúde (MS), inicialmente, e os demais insumos necessários para realizar os testes em solo alagoano. Com isso, os resultados sairão em até 48 horas. “Esses testes serão feitos exclusivamente em pacientes com sintomas do vírus. Foi uma grande vitória de Alagoas, porque antes os exames eram feitos em São Paulo e levava uma média de sete dias para sabermos os resultados. Agora o tempo-resposta será de apenas 48 horas”, informou Ayres.

O Gabinete de Crise acompanha diariamente a situação da pandemia e propõe medidas de precaução e ações para o enfrentamento ao coronavírus. “Esta é, sem dúvida, uma notícia de muita relevância para o Estado, graças à conjugação de esforços do governador Renan Filho e do secretário Alexandre Ayres na articulação com o Ministério da Saúde”, destacou o secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, que coordenou o encontro.

O secretário de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), coronel Marcos Sérgio, apresentou um balanço das medidas preventivas e do trabalho de conscientização sobre o coronavírus junto aos reeducandos nos presídios alagoanos. “Todos eles estão cientes e entenderam a necessidade da suspensão temporária de visitas para evitar um problema maior e preservarmos vidas”, disse.