Política

Rodrigo Cunha vê como “ajuste necessário” inclusão de novas categorias no recebimento da Renda Básica

Uma das emendas do senador foi pela retirada da comprovação de renda desses trabalhadores para terem direito a receber o benefício

Por Assessoria 02/04/2020 17h05
Rodrigo Cunha vê como “ajuste necessário” inclusão de novas categorias no recebimento da Renda Básica
Uma das emendas do senador foi pela retirada da comprovação de renda desses trabalhadores para terem direito a receber o benefício - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Senado aprovou ontem a ampliação do pagamento da Renda Básica de Cidadania Emergencial para auxiliar os trabalhadores informais durante a pandemia do coronavírus. A matéria contou com o voto do senador Rodrigo Cunha, que contribuiu com emendas para melhorar o texto e aumentar o alcance do benefício. 

Ao todo, mais de 40 novas categorias de trabalhadores serão contempladas, inclusive as marisqueiras, catadores de caranguejo, taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativo, caminhoneiros, ambulantes, diaristas, garçons, agentes de turismo entre vários outros. Esses trabalhadores não haviam sido contemplados na primeira medida. A renda é de R$ 600 por mês, podendo chegar a R$ 1.200 no caso de mães ou pais que são chefes de família. 

Uma das emendas do senador foi pela retirada da comprovação de renda desses trabalhadores para terem direito a receber o benefício. Segundo o senador, essa exigência poderia retirar profissionais que tiveram uma boa renda no passado, mas que agora, diante da brusca desaceleração econômica causada pela pandemia, encontram-se diante de graves dificuldades financeiras. Para facilitar o recebimento desses pagamentos, lotéricas e Correios estão autorizados a realizá-los. 

“Nosso olhar neste momento tem que ser para que as desigualdades não sejam ainda mais intensificadas. Era necessário fazer a inclusão de novas categorias. Esse auxílio será fundamental para as famílias que hoje já se encontram em dificuldade financeira ”, avaliou Rodrigo Cunha. 

O projeto foi aprovado na noite de quarta-feira pelo Senado e segue agora para a Câmara. Depois de aprovado pelos deputados, tem que ser sancionado pelo presidente da República.