Polícia

Exame de DNA inocenta suspeito de estuprar e matar garota em Marechal Deodoro

Resultado do exame de DNA foi encaminhado para a delegacia e adolescente foi liberado

Por 7Segundos com Assessoria 15/04/2020 16h04
Exame de DNA inocenta suspeito de estuprar e matar garota em Marechal Deodoro
IML - Foto: Ascom/Perícia Oficial

Um rumo inesperado nas investigações do estupro e assassinato da menina Mariane Vieira Marques Barbosa, de 11 anos, em Marechal Deodoro, no mês de fevereiro. É que o exame de DNA realizado no corpo da menina deu negativo para o principal suspeito.

No Instituto de Medicina Legal (IML) Estácio de Lima em Maceió, para onde o corpo foi levado, o exame cadavérico confirmou que a menina foi vítima de estupro e morta por asfixia por esganadura. Na necropsia, o médico legista também coletou várias amostras de material biológico na genitália e nas unhas da estudante para serem confrontadas com o material biológico do principal suspeito de cometer o crime.

"Conseguimos identificar nas amostras questionadas uma mistura de perfis genéticos autossômicos, sendo um perfil genético da vítima juntamente com pelo menos um perfil de contribuinte masculino. Considerando-se os resultados alcançados, chegou-se à conclusão que o jovem C. H. N. não é o doador do material genético masculino encontrado nas amostras coletados nas regiões vaginal e anal da vítima." Explicou Rosana Coutinho, perita oficial.

O resultado do exame de DNA foi encaminhado para a Delegacia de Marechal Deodoro, responsável pela investigação do crime, que o enviou para a Justiça. Ao ser comunicado do resultado, o juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Criminal da Infância e Juventude de Marechal Deodoro determinou a imediata liberação do jovem C. H. N.

Indiciado como principal suspeito do crime, C. H. N. que era namorado de uma prima da vítima foi apreendido após testemunhas afirmarem que a vítima teria sido vista com vida pela última vez na sua companhia. Mas, em depoimento no 17° Distrito Policial de Marechal Deodoro, o jovem negou a autoria do crime, dizendo que não teve participação e que o resultado do exame de corpo de delito daria negativo, porque ele não teria praticado o referido ato.