A Secretaria de Segurança Pública já tomou providências em relação a um áudio com ameaça de morte ao governador Renan Filho (MDB), que viralizou este sábado (18) em grupos de WhatsApp. O arquivo já foi encaminhado à Delegacia Geral da Polícia Civil que vai instaurar um inquérito e investigar a origem da ameaça, que supostamente teria sido feita por um empresário de Maceió.

Por meio de nota, o Renan Filho afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso: “A Secretaria de Estado da Comunicação informa que o governador Renan Filho não vai comentar ameaças motivadas pela adoção de medidas de enfrentamento à pandemia de coronavírus, que tem como objetivo preservar a vida dos alagoanos. A Polícia Civil já foi acionada para conduzir investigação sobre áudios divulgados na imprensa e tomará as medidas cabíveis para identificar o autor e puni-lo conforme a lei”. 

No áudio, o suposto empresário demonstra desespero em relação à proibição da abertura de lojas e de shoppings e critica as medidas de isolamento social, dando a entender que são exageradas. 

“É o fim de tudo, 110 casos. Vai todo mundo morrer”, afirma, se referindo a quantidade de casos confirmados de covid-19 em Alagoas até a última sexta. 

Ele também sugere que outros empresários se juntem a ele para “dar um tiro” no governador, uma vez que não adianta desafiar as medidas impostas pelo governo estadual. 

“No caso do dono dos shopping, não vão, de jeito nenhum, liberar para abrir porque no outro dia o Ministério Público vem e fecha. Então, não adianta. O negócio é a gente se juntar para dar um tiro nesse f… desse governador”, disse o empresário, que também chegou a comparar a situação atual a uma ditadura.

A SSP se manifestou sobre o caso por meio de nota: “A secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas informa que tomou conhecimento de áudios que circulam em aplicativos de troca de mensagens com ameaças ao governador do Estado de Alagoas, Renan Filho. A SSP está tomando as devidas providências e já determinou que a Polícia Civil apure o fato e tome as medidas necessárias que o caso requer”, informou.