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Kim Jong-un está 'vivo e bem', diz Coreia do Sul

Desde 13 de abril, Kim passa uma temporada em Wonsan

Por G1 27/04/2020 12h12
Kim Jong-un está 'vivo e bem', diz Coreia do Sul
Última aparição pública de Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte, é uma fotografia em que aparece vistoriando aviões militares datada de 12 de abril - Foto: KCNA/via Reuters

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "vivo e bem", informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.

"A posição do nosso governo é firme. Kim Jong Un está vivo e bem", disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26).

O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan - um resort no leste do país - desde 13 de abril. "Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento", afirmou.

'Nada anormal'

Autoridades da Coreia do Sul estão enfatizando que não detectaram nenhuma movimentação anormal na Coreia do Norte e sugerindo cautela com relatos de que o ditador norte-coreano, Kim Jong Un, pode estar doente ou sendo isolado por receio do coronavírus.

Em uma reunião feita a portas fechadas no domingo, o ministro da Unificação sul-coreano, Kim Yeon-chul, encarregado dos contatos com o vizinho do norte, disse que o governo tem as capacidades de inteligência para dizer com confiança que não existem indícios de nada incomum.

Sem aparições públicas

Especulações sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

Cirurgia cardiovascular

O jornal "Daily NK", um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

O ministro da Unificação sul-coreano questionou a reportagem sobre a cirurgia, argumentando que o hospital mencionado não tem estrutura para tal operação.

Mas Yoon Sang-hyun, que preside o Comitê de Relações Exteriores e Unificação da Assembleia Nacional sul-coreana, disse nesta segunda-feira (27) a uma reunião de especialistas que a ausência de Kim Jong Un leva a crer que "ele não está trabalho como normalmente".

"Não surgiu nenhuma reportagem mostrando que ele tomou decisões sobre políticas como sempre desde 11 de abril, o que nos leva a supor que ou ele está doente, ou sendo isolado por causa de temores do coronavírus", disse Yoon.

O que se sabe

Na semana passada a rede e notícias CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.

Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.

Na segunda-feira passada, o jornal oficial "Rodong Sinmun" reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.

Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.

Especulações sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

Cirurgia cardiovascular

O jornal "Daily NK", um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

O ministro da Unificação sul-coreano questionou a reportagem sobre a cirurgia, argumentando que o hospital mencionado não tem estrutura para tal operação.

Mas Yoon Sang-hyun, que preside o Comitê de Relações Exteriores e Unificação da Assembleia Nacional sul-coreana, disse nesta segunda-feira (27) a uma reunião de especialistas que a ausência de Kim Jong Un leva a crer que "ele não está trabalho como normalmente".

"Não surgiu nenhuma reportagem mostrando que ele tomou decisões sobre políticas como sempre desde 11 de abril, o que nos leva a supor que ou ele está doente, ou sendo isolado por causa de temores do coronavírus", disse Yoon.

O que se sabe

Na semana passada a rede e notícias CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.

Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.

Na segunda-feira passada, o jornal oficial "Rodong Sinmun" reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.

Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.