Política

Renan Filho comenta reunião com Bolsonaro e governadores

Sanção a auxílio financeiro para os Estados foi a pauta da videoconferência

Por 7Segundos 21/05/2020 17h05
Renan Filho comenta reunião com Bolsonaro e governadores
Renan Filho em videoconferência no Palácio República dos Palmares - Foto: Márcio Ferreira

O governador Renan Filho (MDB) tratou como positiva a reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com os governadores do Brasil e com os presidentes da Câmara Federal, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida na manhã desta quinta-feira (21). O chefe do Executivo estadual revelou que a principal pauta da videoconferência foi a sanção ao auxílio financeiro de R$ 125 bilhões destinados aos Estados e municípios para o combate à pandemia de Covid-19.

“Em caso de veto, os governadores do Brasil, por maioria, apoiariam a decisão. Esse auxílio emergencial é muito importante. Ficou claro também na reunião que é fundamental que o governo agilize o repasse de recursos para os estados para fazer frente às necessidades da saúde, inclusive, para manter as contas em dias e salário de servidores”, disse Renan Filho em entrevista ao UOL, logo após a reunião.

Sobre um possível consenso entre o presidente Bolsonaro e os governadores sobre a divergência nas medidas de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus, Renan Filho destacou que não houve discussão de outros temas como, por exemplo, o isolamento social.

O governador de Alagoas falou ainda que a prioridade desse momento é a saúde pública da população e que questões econômicas devem ser tratadas como consequência. “Acho que esse momento é de menos política e mais ação. Menos discussão ideológica e mais pragmatismo, no sentido de salvar vidas, para que a gente encontre o caminho mais curto pra sair dessa pandemia, desde que a gente vença primeiro a questão sanitária. Não há como tratar os impactos econômicos sem tratar as questões sanitárias”, argumentou.

Dos R$ 125 bilhões, Alagoas receberia R$ 341 milhões, sendo R$ 143 milhões para a Saúde Pública e R$ 198 milhões para livre aplicação.