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Morte de Gabriel Diniz completa um ano e investigações continuam

Acidente também vitimou os pilotos alagoanos Abraão Farias e Linaldo Xavier

Por Giulianna Albuquerque 27/05/2020 12h12
Morte de Gabriel Diniz completa um ano e investigações continuam
Gabriel Diniz e o piloto Abraão Farias - Foto: Reprodução/Instagram

Um ano após a morte do cantor Gabriel Diniz e dos pilotos alagoanos Abraão Farias e Linaldo Xavier, o inquérito que investiga as circustâncias do acidente ainda não foi concluído pela Polícia Federal de Sergipe. Segundo o delegado Márcio Alberto Gomes Silva, que preside o inquérito, ainda são aguardados laudos periciais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

"Todas as diligências de campo foram materializadas oportunamente, todas as requisições de perícias também já foram materializadas. As oitivas já foram materializadas tanto no estado de Sergipe quanto no estado de Alagoas. A gente só aguarda a conclusão dos laudos periciais. Assim que os laudos forem concluídos, a gente vai oportunamente avaliar a eventual responsabilidade criminal dos proprietários da aeronave", disse o delegado da PF.

A aeronave, um monomotor Piper prefixo PT-KLO, que caiu com o cantor Gabriel Diniz no dia 27 de maio do ano passado, estava registrada em nome do Aeroclube Alagoas. O acidente ocorreu em uma área de mangue no município de Estância, em Sergipe. O cantor estava indo comemorar o aniversário da namorada Karoline Calheiros, e se encontrar com a família em Maceió.

De acordo com o Aeroclube Alagoas, um dos pilotos era amigo pessoal de Gabriel Diniz, e ofereceu uma carona ao cantor. Porém, Erivaldo Farias, pai do piloto Abraão Farias, negou a informação e afirmou à imprensa que o voo foi fretado. “Meu filho foi contratado pelo cantor por R$ 4 mil para levar e trazer, porque não havia tempo de ir de carro”, disse Erivaldo.

No início do mês, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que a aeronave fazia táxi aéreo ilegal. O Aeroclube de Alagoas foi autuado pela agência. Em nota, a Anac informou que a aeronave estava registrada na categoria “instrução” e não poderia prestar serviço fora da sua finalidade, incluindo o transporte remunerado de pessoas.