Geral

Em vídeos, Sara Winter desacata PMs e chama governador do DF de “bandido”

Gravações foram feitas depois da ação do GDF que desmontou o acampamento do grupo 300 do Brasil na Esplanada e prendeu Renan Sena

Por Metrópoles 15/06/2020 10h10
Em vídeos, Sara Winter desacata PMs e chama governador do DF de “bandido”
Grupo 300 canta hinos e faz um tiro ao alvo com balões de água em fotos de ex-ministros e deputados que se distanciaram de Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em um vídeo que circula nas redes sociais, a ativista Sara Winter (foto em destaque), que lidera o grupo de extrema direita 300 do Brasil e foi presa pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15), aparece xingando policiais militares do Distrito Federal, durante ação do GDF para desmontar o acampamento do grupo, na Esplanada dos Ministérios.

Na última postagem, porém, no Twitter, ela chama o governador Ibaneis Rocha (MDB) de bandido e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de comunistas.

No primeiro vídeo, Sara Winter xinga os policiais que estavam reunidos em frente ao Ministério da Justiça. A operação ocorreu no último sábado (13). Nas imagens, é possível ver a ativista chamando os PMs de “bostas” e “lixos”.

Veja o vídeo na íntegra:

No último vídeo postado por ela no Twitter, há 10 horas, Sara Winter também aparece proferindo ofensas ao governador Ibaneis Rocha (MDB). Ela chama o emedebista de bandido e o STF, de ditadura comunista. “Vamos ver se prendem 20 mil pessoas”, desafia. Na ocasião, ela e o grupo de extremistas defendiam o ativista Renan Sena, que foi preso e solto pela PCDF no domingo (14/06).

Prisão

Investigada por ameaças contra ministros do Supremo, Sara Winter foi levada para a superintendência da Polícia Federal (PF), no Setor Policial Sul.

 

O mandado de prisão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão ocorreu por volta das 7h. Alvo do inquérito das fake news que corre na Corte, Sara ameaçou a relator da ação quando após cumprimento de mandado de busca e apreensão, no fim de maio, em sua casa. Desde então, ela entrou na mira da PF.

Os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.