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Braskem analisa pedidos sobre evacuação de mais duas mil moradias

São 1.918 residências que precisam ser evacuadas, segundo relatório

Por 7Segundos 18/06/2020 13h01
Braskem analisa pedidos sobre evacuação de mais duas mil moradias
Novo Mapa de Setorização de Danos - Foto: Divulgação

Por causa da constante movimentação do solo nas áreas de risco, as Defesa Civil de Maceió e a Nacional e o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) recomendaram que mais 1.918 moradias fossem evacuadas nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto.

O novo Mapa de Setorização de Danos já foi entregue a força-tarefa que cuida do caso, composta pela Defensoria Pública do Estado (DPE/AL), Ministério Público do Estado (MPE/AL), Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público Federal (MPF).

Em nota divulgada na segunda-feira, a força-tarefa disse que as novas necessidades serão levadas ao judiciário “na ação civil pública interposta no mês de abril de 2019, para que o juiz adote as providências necessárias”.

Também disse que entrou em contato com a Braskem. A força-tarefa pediu que a empresa adotasse providenciais imediatas “se adequando celeremente à situação apresentada, adotando medidas pertinentes a fim de garantir a segurança dos moradores dessa nova área de criticidade”.

Ao 7Segundos, a Braskem informou que recebeu o ofício e está analisando seus termos para poder se manifestar.

Novo mapa

De acordo com a Defesa Civil, a versão 2 do documento não altera o tipo de risco que afeta a área, mantendo a divisão por zona de fraturamento e processos erosivos (área verde), zona de movimento de massa (área rosa), zona de alagamento (área azul), além de zona de dolinamento.

Com a atualização, os órgãos responsáveis pelo documento recomendam ampliação da área de Criticidade 00 (realocação) em todos os Setores, tendo a necessidade de realocação de 1918 moradias, sendo 1485 distribuídas entre Pinheiro e Bebedouro (Setor 00), 120 na área do Mutange (Setor 01) e 313 no Bom Parto (Setor 02), devido à constante movimentação do solo decorrente ao processo que os bairros vêm sofrendo desde 2018.