O risco de contágio pelo novo coronavírus (Covid-19) vem preocupando passageiros que precisam utilizar o transporte público da capital para cumprir os compromissos do dia a dia.

Um internauta procurou o 7Segundos, nesta terça-feira (23), para reclamar da superlotação que precisou enfrentar em um coletivo que fazia a linha Salvador Lyra/Ponta Verde.

Segundo ele, a quantidade de coletivos não está sendo o suficiente para atender a demanda de passageiros que aumentou nos últimos dias. Além da lotação nos coletivos, as cenas também mostram o desrespeito a uma determinação da prefeitura. 

Recentemente, ficou estabelecido que os ônibus poderiam circular com passageiros em pé. Os veículos foram sinalizados sobre o local e a posição de segurança que os passageiros devem ficar dentro dos ônibus. Cada pintura foi colocada em local estratégico e respeitando a distância de um metros entre os passageiros e de costas para os passageiros sentados.

De acordo com o Decreto de nº 8.902 da Prefeitura de Maceió, “a quantidade de pessoas em pé dependerá do tamanho da carroceria, a qual poderá variar de 14 (catorze) a 20 (vinte) pessoas para os veículos convencionais, ou até inferior, nos casos de microônibus”. Porém, imagens mostram totalmente o contrário do distanciamento social que as autoridades orientam. 

O 7Segundos contatou a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) que informou, por meio de nota, que as fiscalizações para garantir o cumprimento do decreto municipal são realizadas diariamente pelos agentes e fiscais do órgão nos terminais de ônibus e nos principais corredores de transportes da capital.

Ainda segundo a SMTT, os veículos flagrados circulando com o número de passageiros acima do permitido pelo Decreto Municipal são notificados e autuados. "O órgão destaca ainda que a população pode auxiliar nas fiscalizações e denunciar qualquer tipo de irregularidade relacionada ao transporte público através do Disque SMTT, no número 118", informou.

Em caso de ônibus circulando com o número de passageiros acima do permitido pelo Decreto Municipal, o cidadão deve informar o nome da linha do coletivo, o número de série do veículo que está localizado na lateral e na traseira do ônibus, o horário e o ponto em que ocorreu a irregularidade, para que as medidas necessárias sejam adotadas.