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Europa confirma que brasileiros serão barrados em reabertura de fronteiras

Estados Unidos e Brasil, os dois países com maior número de casos e de mortes pelo novo coronavírus, foram excluídos, assim como Turquia, Rússia e Índia

Por Estadão Conteúdo 30/06/2020 14h02
Europa confirma que brasileiros serão barrados em reabertura de fronteiras
Coronavírus avança na Europa - Foto: Reuters

A União Europeia (UE) confirmou nesta terça-feira (30), que países como Brasil e Estados Unidos estão fora da lista das nações cujos cidadãos podem realizar visitas não essenciais ao bloco de países a partir de 1º de julho. O grupo de 27 países aprovou viagens de lazer ou negócios para 14 países: Argélia, Austrália, Canadá, Georgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai.

A questão da China está em suspenso - as viagens só serão abertas caso as autoridades chinesas também permitirem visitantes da União Europeia. A reciprocidade foi um dos critérios para os países integrarem a lista.

Estados Unidos e Brasil, os dois países com maior número de casos e de mortes pelo novo coronavírus, foram excluídos, assim como Turquia, Rússia e Índia. EUA e Brasil têm, juntos, pouco mais de quatro milhões de casos confirmados e registraram cerca de 188 mil mortes, de acordo com um levantamento da Universidade Johns Hopkins. A decisão para novas reaberturas será revisada pelo conjunto de países europeus a cada 15 dias.

A criação de uma lista comum de estrangeiros que possam entrar no bloco faz parte de um esforço da União Europeia para reabrir totalmente as fronteiras internas entre seus 27 Estados membros. Viagens e comércio livres entre os membros são um princípio central do bloco - que foi bastante interrompido durante a pandemia.

Nas últimas semanas, alguns Estados membros que precisam desesperadamente de turistas correram para aceitar visitantes de países não pertencentes à UE e prometeram testá-los na chegada. Outros tentaram criar zonas fechadas de viagem entre certos países, chamadas de "bolhas" ou "corredores". (Com agências internacionais).