Justiça

TJAL publica cartilha de prevenção ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil

Material foi produzido pelas magistradas Juliana Batistela e Fátima Pirauá, com contribuição de profissionais que atuam na área da infância e juventude

Por TJAL 07/07/2020 18h06
TJAL publica cartilha de prevenção ao abuso e à exploração sexual infantojuvenil
A cartilha é voltada para adultos e está disponível para download gratuito  - Foto: Clara Fernandes

O Poder Judiciário publicou uma cartilha de prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Idealizado pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, o material foi produzido pelas magistradas Juliana Batistela e Fátima Pirauá e contou com contribuições de profissionais que atuam na área da infância e juventude.

A cartilha, diagramada e ilustrada pela publicitária Clara Fernandes, da Diretoria de Comunicação (Dicom) do TJAL, é voltada para adultos e está disponível para download gratuito neste link

O informativo tem como objetivo orientar pais, responsáveis, professores e outros profissionais a reconhecerem os tipos de abusos e explorações sexuais que podem ser praticadas contra crianças e adolescentes, os sinais que eles apresentam e como proceder ao detectar que o abuso ocorreu. 

De acordo com a cartilha, a exploração sexual é caracterizada quando crianças e adolescentes são utilizadas para fins sexuais mediadas por lucro, objetos de valor ou outros elementos de troca. 

Já o abuso sexual ocorre quando crianças e adolescentes são usados por adultos ou ainda por adolescentes para a satisfação de seus instintos sexuais. Nesse caso, existe uma discrepância de poder entre as partes, seja em razão da idade, da força física, da ameaça ou somente pelo amadurecimento psicossexual. O abuso ainda pode ser caracterizado sem contato físico.

O guia para adultos também traz mitos e verdades sobre os abusos, destaca a importância dos pais ou responsáveis dialogarem e observarem o comportamento dos filhos, explica que é comum que a violência sexual não deixe vestígios e que a palavra da vítima deve sempre ser levada em consideração.

Para denunciar casos de abusos e exploração infantojuvenil disque 100.