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Estudante de medicina veterinária picado por naja acorda do coma

Por Istoé 10/07/2020 17h05
Estudante de medicina veterinária picado por naja acorda do coma
Estudante de medicina veterinária picado por naja acorda do coma - Foto: Reprodução

O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, acordou do coma no final da tarde desta quinta-feira (9). Ele foi picado por uma naja na última terça-feira (7) e internado em estado grave no Distrito Federal. 

De acordo com uma fonte com conhecimento do estado de saúde ouvida pelo Extra, o jovem já está conversando e agradecendo a todos que trabalharam por sua recuperação.

No Brasil, apenas o Instituto Butantan, em São Paulo, tinha antídoto para o veneno da naja. Todas as doses foram enviadas para o Distrito Federal, e a família do jovem conseguiu comprar mais doses nos Estados Unidos.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, diversas equipes do Batalhão Ambiental foram deslocadas para as buscas do animal. A cobra estava em uma caixa atrás de um monte de areia no Setor de Clubes Sul, área próxima do centro da capital. Outras 16 cobras exóticas relacionadas ao caso também foram capturadas.

De acordo com uma fonte com conhecimento do estado de saúde ouvida pelo Extra, o jovem já está conversando e agradecendo a todos que trabalharam por sua recuperação.

No Brasil, apenas o Instituto Butantan, em São Paulo, tinha antídoto para o veneno da naja. Todas as doses foram enviadas para o Distrito Federal, e a família do jovem conseguiu comprar mais doses nos Estados Unidos.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, diversas equipes do Batalhão Ambiental foram deslocadas para as buscas do animal. A cobra estava em uma caixa atrás de um monte de areia no Setor de Clubes Sul, área próxima do centro da capital. Outras 16 cobras exóticas relacionadas ao caso também foram capturadas.

A naja, de 1,5 metro, é um tipo de cobra exótica, de uma espécie não encontrada no Brasil, mas na Ásia e na África, e não tem a posse permitida como animal de cativeiro. Ela pode matar pelo veneno liberado em suas picadas.

O animal era mantido pelo estudante. “Muito provavelmente quem vai passar essa informação (de como a naja chegou ao Brasil) será ele mesmo, quando ficar melhor”, afirmou major Elias Costa ao Extra.

Conforme as investigações, até o momento não foi encontrado registro do animal em nome do estudante nos sistemas do Ibram-DF.