Justiça

Teletrabalho: TJAL se prepara para início da fase laranja de atividades

Tutmés Airan destacou, em entrevista, elaboração de um retorno seguro de trabalho presencial; nova etapa começa na terça (04)

Por 7Segundos, com TJ/AL 30/07/2020 11h11
Teletrabalho: TJAL se prepara para início da fase laranja de atividades
Oficial de Justiça Cícero Filho entrevistou o presidente Tutmés Airan - Foto: Dicom TJ/AL

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, afirmou, em entrevista ao canal TV Maceió Agora, do YouTube, nesta terça-feira (28), que já foram comprados materiais como álcool em gel, máscaras e termômetros, que serão usados por servidores durante a primeira etapa de retorno presencial do Judiciário. A fase laranja se inicia no próximo dia 4, quando será permitido o uso das salas passivas para coleta de provas orais.

"Nós temos muita responsabilidade com esse quadro porque, neste momento, somos todos agentes de saúde pública. Somos obrigados a nos preocupar com evitar o contágio, na luta para conter esse mal que vitima a humanidade. Elaboramos um retorno com toda cautela do mundo. Está tudo programado, tudo certo, comprado. Eu espero que a gente retorne paulatinamente e continue dando um show de produtividade e proatividade", explicou o magistrado.

O desembargador também ressaltou que o retorno das atividades presenciais vem sendo elaborado com cautela em conjunto com o Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) do Judiciário.

"Do ponto de vista do servidor interno, é preciso entender que não voltamos mais a normalidade tal como a normalidade que era. Quero dizer, com isso, que vamos voltar em uma proporção 70% teletrabalho e 30% presencial. A ideia é que a gente compatibilize os dois sistemas de trabalho", destacou.

Durante a entrevista, conduzida pelo oficial de Justiça Cícero Filho, Tutmés Airan também ressaltou sua satisfação com a produtividade do regime de teletrabalho do TJAL, que alcançou o 8º lugar em termos absolutos entre todos os tribunais estaduais e 1º lugar em relação aos tribunais de pequeno porte.

"Essa fase foi muito rica porque ela nos ensinou bastante. Eu tenho sempre dito isso, nós vamos sair da pandemia melhor do que nós entramos. Para minha alegria, nesse aspecto, estou constatando isso. Primeiro, porque fizemos um mergulho na virtualidade e se mostrou um mergulho virtuoso. Nós fomos capazes de sermos um tribunal de excelência no Brasil. Os últimos dados do CNJ provam o que estou falando".

Para o desembargador, o maiores desafios da pandemia já foram superados. "Nós atravessamos esse momento de tormenta, já que a nau vislumbra o farol. Vamos caminhar tranquilamente cumprindo nossas obrigações".