Política

Vagas no segundo turno para as eleições em Maceió estão indefinidas

Entre Gaspar, JHC, Davino Filho e Lessa, apenas dois decidirão eleição da Capital

Por 7Segundos 03/08/2020 17h05
Vagas no segundo turno para as eleições em Maceió estão indefinidas
Entre Gaspar, JHC, Davino Filho e Lessa, apenas dois decidirão eleição da Capital - Foto: Reprodução/ TSE

Pesquisas de opinião pública registradas na Justiça Eleitoral e divulgadas pela imprensa alagoana podem até apontar vantagem de um ou outro pré-candidato na disputa pela Prefeitura de Maceió. Mesmo com os que estão à frente podendo ser considerados favoritos, a eleição será, de fato, definida no segundo turno.

Apenas duas vagas estarão disponíveis e os nomes que irão preenchê-las ainda são incertos. Isso porque em praticamente todas as pesquisas de intenção de votos o percentual de indecisos chega a ser superior a pontuação do primeiro colocado do levantamento realizado.

Sendo assim, o favoritismo deixa de existir e a disputa passa a se tornar linear, onde os quatro primeiros convocados estão no mesmo nível.

Há, porém, alguns que possuem maiores vantagens. É o caso de Alfredo Gaspar (MDB), que possui o apoio da máquina pública estadual e municipal. Ele tem o apoio incondicional do governador Renan Filho (MDB) e do prefeito Rui Palmeira (sem partido). Mesmo sendo o único a colocar a pré-campanha nas ruas, o ex-procurador de Justiça não consegue ter grande vantagem nas pesquisas.

Por sua vez, o deputado federal JHC também pontua bem. Mas ele ainda está na fase das articulações de bastidores, onde busca definir um nome para ser o vice-prefeito de sua chapa. Recentemente, o PSDB tem “forçado” para indicar uma mulher para ocupar este espaço. Correndo por fora, o deputado estadual Davi Maia (DEM) também tem interesse, visando a vaga de JHC na Câmara Federal em 2022.

Já o deputado estadual Davi Davino Filho (Progressistas) conta com o apoio do presidente da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), Marcelo Victor, e de grande parte dos parlamentares. No entanto, depende das articulações lideradas pelo deputado federal Arthur Lira, que é quem dá a última palavra.

Por fim, o único em desvantagem seria o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). Ele não possui mandato e nem o apoio de figuras que representem aporte político e financeiro. Mas, nem por isso, ele fica de fora da possibilidade de entrar no segundo turno. 

Fato é que, dos quatro pré-candidatos com melhor pontuação diante da avaliação popular, os dois que terão vagas garantidas no segundo turno serão os que tiverem maior capacidade de articulação política para as composições de suas chapas.