Educação

Relatório de Rodrigo Cunha que prevê o pagamento dos precatórios do Fundef aos professores é aprovado no Senado

O valor que o governo federal economizar com os acordos será destinado ao combate ao coronavírus

Por 7Segundos, com Assessoria 18/08/2020 21h09
Relatório de Rodrigo Cunha que prevê o pagamento dos precatórios do Fundef aos professores é aprovado no Senado
Relatório de Rodrigo Cunha que prevê o pagamento dos precatórios do Fundef aos professores é aprovado no Senado - Foto: Divulgação

O Senado aprovou nesta terça-feira (18), por unanimidade, o relatório do senador Rodrigo Cunha ao projeto que regulamenta a celebração de acordos entre a União e os credores para o pagamento dos precatórios. O texto prevê uma nova fonte de recursos para o enfrentamento da pandemia e possibilita o pagamento dos precatórios do antigo Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) para o pagamento de professores.

O texto regulamenta o pagamento dos precatórios do Fundef, permitindo que os gestores repassem 60% dos valores desses pagamentos para os professores, obedecendo ao princípio originário do Fundo, de valorização dos docentes. Ele também prevê que acordos diretos da União terão descontos de até 40% dos precatórios de grande valor. O valor que o governo federal economizar com os acordos será destinado ao combate ao coronavírus.

“A valorização do professor é o primeiro passo para garantir uma educação de qualidade. A atuação dos educadores tem impacto dentro e fora de sala de aula, no desempenho dos estudantes e na criação de uma perspectiva de um futuro profissional para eles”, aponta Rodrigo, destacando também a importância de o Brasil contar com uma nova fonte de recursos para o combate à pandemia:

“O projeto é muito importante e vem em boa hora, porque vai significar mais recursos para o combate ao coronavírus, num momento em que muitos estados ainda não estão com o contágio sob controle, e a taxa de mortalidade segue alta no Brasil”.

O projeto é originário da Câmara e já foi aprovado pelos deputados, segue portanto agora para sanção presidencial.