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2ª etapa da operação Stumpf flagra mais de 420 mil litros de etanol sem nota fiscal

Iniciativa visa combater a sonegação fiscal e possibilitar a justa concorrência entre os contribuintes em Alagoas

Por Agência Alagoas 20/08/2020 17h05
2ª etapa da operação Stumpf flagra mais de 420 mil litros de etanol sem nota fiscal
Nesta etapa reforçou-se o controle e monitoramento da regularidade do etanol nas suas diversas cadeias produtivas, desde a produção, distribuição até o consumo - Foto: Ascom Sefaz

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) encerra a segunda fase da Operação Stumpf, que reteve mais de 420 mil litros de etanol sem nota fiscal e ocasionou mais de R$ 680 mil em impostos e multas. A iniciativa teve a parceria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

Nesta etapa reforçou-se o controle e o monitoramento da regularidade do etanol nas suas diversas cadeias produtivas, desde a produção, distribuição até o consumo, contemplando os municípios de Maceió, Rio largo, São Sebastião, Pilar e São Miguel dos Campos.

O Superintendente Especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, ressalta que essa é uma das ações da Secretaria para coibir as irregularidades tributárias no âmbito do Estado de Alagoas. “A Sefaz é uma defensora intransigente dos bons contribuintes alagoanos. Inclusive, durante esta pandemia da Covid-19, está trabalhando arduamente para evitar essa deslealdade e injusta concorrência”.

Suruagy explica ainda que essa operação integrada representa o esforço dos órgãos públicos em defesa do contribuinte e do consumidor. “A ideia é unir poderes para proteger o bom comerciante daquele que não cumpre com suas obrigações”.

A primeira fase da operação Stumpf aconteceu no mês de maio e flagrou cerca de 750 mil litros de etanol sem documentação fiscal em Alagoas.

Homenagem

A operação ganhou o nome de Stumpf em homenagem ao professor Urbano Ernesto Stumpf, conhecido como o "Pai do motor a álcool no Brasil", graduou-se como engenheiro aeronáutico no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde atuou como docente e pesquisador. Desde o começo da carreira, focou em estudos sobre a viabilidade do álcool como combustível, sendo o criador do motor movido a etanol.