Economia

Varejo, atacado e indústria crescem 16% em agosto, aponta balanço econômico da Fazenda

De acordo com o boletim emitido pela Sefaz, sozinho o segmento industrial cresceu 20%

Por Agência Alagoas 14/09/2020 13h01
Varejo, atacado e indústria crescem 16% em agosto, aponta balanço econômico da Fazenda
Boletim Econômico foi lançado na última sexta-feira (11) pela Secretaria da Fazenda - Foto: Divulgação

O novo balanço do movimento econômico em Alagoas lançado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) na última sexta-feira (11) aponta que as atividades de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 16% no mês de agosto em relação ao mesmo período do ano passado.

A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades – durante a pandemia do novo coronavírus – na economia do estado.O segmento industrial teve resultado positivo geral de 20%. Verificou-se a evolução das quatro atividades mais significativas, tendo se destacado positivamente a indústria de produtos químicos (79%), seguida de resinas (43%), bebidas (25%) e alimentos (34%), estando 51% das emissões fiscais concentradas nestas quatro atividades. Destacaram-se negativamente as atividades de fabricação de açúcar (-33%), de cloro e álcalis (-27%) e petróleo e gás (-7%).

O varejo apresentou crescimento de 19% no seu total. As atividades que tiveram destaque positivo no varejo foram lojas de departamentos (65%), comércio varejista de material de construção (50%), varejista de alimentos (31%), varejista de mercadorias (30%), hipermercados (30%) e supermercados (29%). Em contrapartida, observou-se redução nos segmentos de calçados (-11%), tecidos (-11%) e artigos de armarinho (-11%), que representam 3% das emissões totais do mês.Já a atividade de atacado teve aumento de 9% no seu total, com ênfase positiva no comércio atacadista diversificado (50%), material de construção (43%), produtos químicos (18%), alimentos (16%) e bebidas (10%). Por outro lado, verificou-se queda na atividade de combustíveis (-7%).