Política

“Não quero dinheiro de partido” afirma candidato a vereador ao abrir mão do Fundo Eleitoral e Partidário

Eduardo Vasconcelos também não aparecerá no programa eleitoral gratuito

Por Assessoria 28/09/2020 13h01
“Não quero dinheiro de partido” afirma candidato a vereador ao abrir mão do Fundo Eleitoral e Partidário
“Não quero dinheiro de partido” afirma candidato a vereador ao abrir mão do Fundo Eleitoral e Partidário e do Programa Eleitoral Gratuito - Foto: Assessoria

O professor e candidato a vereador por Maceió, Eduardo Vasconcelos, fará sua campanha sem usar recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, bem como não aparecerá no programa eleitoral gratuito, já que também abriu mão do espaço na televisão e no rádio. A decisão foi comunicada ao diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de um ofício protocolado no dia 21 de setembro.

No documento, Eduardo Vasconcelos comunicou ao partido que “declina do recebimento de cota ou qualquer tipo de material proveniente do Fundo Partidário e Fundo Eleitoral, como também da participação no programa eleitoral gratuito".

Ele explica: “Não tenho nada contra quem usa o Fundo Eleitoral. É uma decisão pessoal minha. Neste momento de Pandemia, quando já morreram mais de 140 mil brasileiros e brasileiras por causa do coronavírus, não vou me sentir bem utilizando o Fundo Eleitoral para campanha. ”, conclui.

“Precisamos evoluir na forma de fazer campanhas".

Eduardo pretende produzir a sua eleição de vereador com os elementos modernos de tecnologia, que são mais baratos, mais eficientes e jogam a rotina da política para um futuro menos oneroso para a máquina pública.

“Da mesma forma que quero baratear a campanha usando ferramentas de baixo custo, defendo que um mandato que siga o mesmo modelo, com uso de tecnologia que aumenta a escala de prestação de serviço ao mesmo tempo que diminui proporcionalmente os gastos de custeio e garante a sua independência de ação política. Campanhas muito caras geram compromissos muito caros".

Com relação a não participar do programa eleitoral, ele explica "A população não aguenta mais ser obrigada a assistir a essas inserções todos os dias durante tanto tempo. Há outras formas dos cidadãos e das cidadãs entrarem em contato com as nossas propostas. Há as nossas redes sociais, as redes de comunicação e também os sites."

Há outras novidades que Eduardo explica:“A política tem que se adaptar às novas tecnologias. Em tempos de Whatsapp e redes sociais as campanhas têm que migrar para o digital, também não vamos ter material de campanha impresso. Panfletos também digitais, pois além de poluir a cidade esse material impresso pode ser um vetor do coronavírus para a população. O problema é que tem muito político que ainda está no modelo analógico de fazer campanha”, concluiu.

Recursos

O Fundo Partidário serve para bancar despesas cotidianas dos partidos e é formado por uma mistura de dinheiro público e privado. Já o Fundo Eleitoral é destinado para custear as campanhas eleitorais. Para estas eleições, o total de recursos distribuídos entre os partidos foi de R$ 2,034 bilhões.