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Centro de acolhimento para população LGBTQ+ pede doações para reformas

Entidade criada pelo Grupo Gay de Alagoas servirá de abrigo para a população vulnerável

Por 7Segundos 30/09/2020 11h11
Centro de acolhimento para população LGBTQ+ pede doações para reformas
Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego - Foto: Divulgação

O prédio do futuro Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), projeto voltado a abrigar a população LGBTQ+ alagoana em situação de vulnerabilidade, necessita de doações para reformas em sua estrutura interna e externa.

Situado por trás do Museu Théo Brandão, no Centro de Maceió, o local encontrava-se abandonado e foi negociado pelo presidente Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, para se tornar a sede da ação beneficente em prol da comunidade. Contudo, será necessário uma reforma geral em toda a parte hidráulica e elétrica da edificação.

“O espaço estava fechado, foi invadido por uma população de rua. Eu consegui localizar o proprietário e negociei com ele de nós mesmos nos comprometermos com a reforma. O espaço é muito bom, possui oito quartos, três salas, garagem, duas cozinha e um espaço amplo para atividades externas’, disse Nildo.

Além da reforma, será preciso também uma boa limpeza na casa. Por isso, o GGAL pede auxílio por parte da população para a arrecadação de fundos necessários para que o projeto vá para frente.

Os interessados em realizar doações em dinheiro, ou a doação de materiais construção ou limpeza, poderão entrar em contato através do número 82 99644-1004 ou acessando o link. Interessados em se tornar voluntários ou doadores mensais, também podem se inscrever, utilizando este endereço.

“Não será fácil, o espaço está muito deteriorado e precisará de uma boa reforma. Até o momento contamos com mais de 60 profissionais envolvidos na ação, das profissões mais diversas, de médicos à professores. Há muita gente confiante e torcendo pelo nascimento do CAERR, que chega com o propósito de se tornar a maior ferramenta de transformação social em prol de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais , pessoas vivendo com HIV/AIDS e outros marginalizados e excluídos pela sociedade”, comentou.