Alagoas

IBGE: Em Alagoas, taxa de desocupação chegou a 16,6% em Setembro, a maior da série histórica da pesquisa

Em maio, o primeiro mês da pesquisa, a taxa era de 12,7%

Por 7Segundos, com IBGE 25/10/2020 14h02 - Atualizado em 25/10/2020 15h03
IBGE: Em Alagoas, taxa de desocupação chegou a 16,6% em Setembro, a maior da série histórica da pesquisa
Carteira de Trabalho - Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Dados da Pnad Covid-19 Mensal, divulgada na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que a taxa de desemprego em Alagoas passou de 16,4%, em agosto, para 16,6% em setembro, a maior da série histórica da pesquisa. Em maio, o primeiro mês de coleta, a taxa era de 12,7%, percentual que subiu para 15,3% em junho e alcançou 15,7% em julho.

Em maio, 141 mil pessoas  estavam desocupadas em Alagoas. O mês de setembro registrou um contingente de 186 mil, ou seja, havia 45 mil pessoas a mais que procuraram efetivamente um trabalho, mas não encontraram.

Já a estimativa da população ocupada em Alagoas para o mês de setembro foi de 937 mil pessoas, aumento de 1% frente ao mês anterior e redução de 3,3% em relação a maio. Com esses resultados, a força de trabalho em Alagoas passou de 1,11 milhão, em maio, para 1,12 milhão, em setembro.

Para o IBGE, a taxa de desemprego é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas que estão na força de trabalho, sendo essa categoria a soma do número de pessoas ocupadas e desocupadas em determinada população. As pessoas desocupadas, por sua vez, são aquelas sem trabalho que estavam disponíveis e tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo, ou seja, pressionaram ativamente o mercado. Da mesma forma, consideram-se desocupadas as pessoas que já haviam conseguido trabalho e iriam iniciá-lo após a semana de referência da entrevista.

Cai número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho por causa do distanciamento social

Os resultados da edição mais recente da Pnad Covid-19 também mostraram uma queda no número de pessoas ocupadas e que estavam afastadas do trabalho por causa do distanciamento social. Em setembro, esse grupo era de 54 mil pessoas, a quarta queda consecutiva. No mês de maio, eram 217 mil pessoas nessa situação.