Polícia

Desaparecimento de Jonas Seixas completa um mês sem resposta e gera mobilização no Twitter

Ato público ocorre às 17h, no Calçadão do Centro de Maceió

Por 7Segundos 09/11/2020 11h11 - Atualizado em 10/11/2020 07h07
Desaparecimento de Jonas Seixas completa um mês sem resposta e gera mobilização no Twitter
Jonas Seixas, de 32 anos, está desaparecido desde o dia 9 desse mês - Foto: Arquivo Pessoal

O desaparecimento do pedreiro de 32 anos, Jonas Seixas, completa um mês nesta segunda-feira (09), e a manhã tem sido marcado por mobilizações nas redes sociais pedindo resposta sobre o que ocorreu.


Jonas Seixas sumiu durante uma abordagem da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho, em Maceió. Ele foi preso pela guarnição, porém não foi encontrado na Central de Flagrantes I, local que os policiais apontaram que iriam levá-lo, e não consta nenhum mandado de prisão em seu nome no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça.


Amigos, familiares, conhecidos, pessoas que estão por dentro do caso e páginas de jornalismo independente levantaram a hashtag #1messemJonas no Twitter e em outras redes sociais. Por causa do ‘tuitaço’, o caso é um dos mais comentados no Twitter em Alagoas.


Além da mobilização nas redes sociais, um ato público vai acontecer às 17h, no Calçadão do Centro de Maceió.


Andamento da Investigação



A Polícia Civil designou uma comissão delegados para o caso e os trabalhos investigativos estão sendo comandados pelos delegados Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio.


Na última terça-feira (03), testemunhas que presenciaram o desaparecimento do pedreiro Jonas Seixas começaram a ser ouvidas pelos delegados.


Por causa das circunstâncias em que o desaparecimento ocorreu, a Corregedoria da PM/AL também apura o caso.


O que testemunhas viram?



No dia 09 de outubro, momentos antes de Jonas Seixas ser preso por policiais militares e desaparecer, uma guarnição da PM esteve na residência dele. De acordo com relato da esposa do pedreiro, Angélica Maria, à imprensa, a casa foi invadida pelas policiais na presença dos filhos deles.


Segundo relatos de vizinhos, Jonas Seixas foi localizado pela guarnição entre os becos da Grota do Cigano. Os militares teriam jogado spray de pimenta em seus olhos e o colocado na viatura.