Alagoas

Veja como as vacinas contra a Covid-19 podem chegar a AL; Pilar pode ser a primeira a receber

Estado deve esperar remessas do Ministério da Saúde. Já prefeitos estão procurando por conta própria

Por Marcos Filipe Sousa 07/12/2020 15h03 - Atualizado em 07/12/2020 16h04
Veja como as vacinas contra a Covid-19 podem chegar a AL; Pilar pode ser a primeira a receber
Renato Filho com equipe do Butantan - Foto: Divulgação

Duas informações estão ganhando os noticiários neste início de semana, o início da vacinação contra a Covid-19 na Inglaterra e o anuncio do Governo de São Paulo sobre a imunização da sua população a partir de 25 de janeiro. Mas a pergunta que ficar no ar: Como a medicação chegará em Alagoas?

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), informou que 4 milhões de doses serão ofertadas a outras unidades da federação que queiram comprar. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou através de sua assessoria de comunicação que as vacinas devem chegar a Alagoas por meio do Ministério da Saúde.

Por outro lado, prefeitos não querem esperar a ajuda de Brasília. É o caso de Renato Filho (PSC), da cidade de Pilar que nesta segunda-feira (07) está reunido com representantes do Estado de São Paulo para negociar compras da Coronavac. Ele assinou um memorando apontando o interesse na compra.

O plano nacional de vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde terá quatro fases. Em cada etapa serão atendidos determinados tipos de públicos, escolhidos a partir do risco da evolução para quadros graves diante da infecção, da exposição ao vírus e de aspectos epidemiológicos da manifestação da pandemia no país.

A primeira fase terá como prioridade trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais e idosos em instituições de longa permanência (como asilos), bem como povos indígenas. Na segunda fase a imunização será focada nos idosos de 60 a 74 anos. Pacientes a partir de 60 anos são considerados grupo de risco pelo risco maior da contaminação evoluir para uma morte.

Na terceira fase estarão pessoas com comorbidades, condições médicas que também favorecem um agravamento do quadro a partir da covid-19. Entre as doenças crônicas incluídas neste grupo estão as cardiopatias e doenças renais crônicas.

A quarta fase vai focar em professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.