Educação

Deputada estadual Cibele Moura diz que defesa do professor deve ser constante

Parlamentar lembra que educação é sua principal bandeira de mandato e afirma que matéria aprovada pela Assembleia depende apenas da sanção do governador

Por 7Segundos com assessoria 17/12/2020 15h03
Deputada estadual Cibele Moura diz que defesa do professor deve ser constante
Parlamentar lembra que educação é sua principal bandeira - Foto: Assessoria

A deputada estadual Cibele Moura PSDB), comemorou, nesta quinta-feira (17), a aprovação pela Assembleia Legislativa Estadual (ALE) do projeto de lei que trata do rateio das sobras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Cibele lembrou que educação é sua principal bandeira enquanto parlamentar e também de vida, e disse que Alagoas conseguiu uma vitória importante. 

Informou ainda que ao longo da semana vários professores e demais profissionais da educação vinham falando com ela a respeito do Fundeb, com a preocupação de que a votação não fosse feita esse ano, uma vez que a Casa vai iniciar o recesso parlamentar. Mas disse que a ALE fez um esforço concentrado para que a matéria fosse votada. 

Durante live em sua rede social, Cibele destacou a importância da aprovação e esclareceu dúvidas de seguidores e da população, além de responder questionamento das pessoas que a acompanhavam. Disse ainda que a defesa do professor tem que ser constante. 

“A gente recebeu o projeto hoje e foi analisado e votado hoje. A Assembleia fez todo esse esforço, esse trabalho de celeridade, porque além de ser um tema que a gente vota todo ano, que a gente já discute anualmente, e quem me acompanha e vê todo esse trabalho aqui, sabe que não haveria necessidade da gente gastar mais tempo e atrapalhar que esse dinheiro chegasse aos nossos professores e aos profissionais de educação”, disse. 

Para explicou ainda como funciona o rateio, mas fez questão de ressaltar que em vez do rateio, o recurso poderia ser dado em forma de aumento ao longo do ano, o que representaria que o professor “estaria sendo valorizado nos 12 meses do ano. Esse dinheiro estaria contando na Previdência dele e ele estaria recebendo na forma mais justa possível, mas infelizmente não é assim que acontece”, afirmou. 

Cibele lembrou também "que num ano tão difícil como foi esse, onde professores trabalhavam em escolas públicas, e muitas vezes em escolas privadas também, tinham sempre outra renda, nesse momento a gente viu que ficou muito difícil por conta da pandemia. Então não justificava a gente não votar o mais rápido possível”, afirmou. 

Ela destacou ainda que agora o passo seguinte é a sanção pelo governador Renan Filho (MDB) e afirmou estar confiante de que isso ocorra para que o recurso chegue à categoria o mais rápido possível. Ressaltou, porém, que se o governador vetar as emendas feitas pelos parlamentares ao projeto de lei, o voto dela será pela aprovação da matéria do jeito que está hoje, com as mudanças feitas pela Casa. Uma delas a que proíbe o desconto previdenciário, visto que não é salário, e que o rateio seja para todos os profissionais da educação.