Comportamento

De diferentes crenças, maceioenses falam de respeito entre religiões

O 7Segundos procurou pessoas de crenças diferentes na capital para falar sobre respeito e diversidade

Por Marcos Filipe Sousa 21/01/2021 17h05
De diferentes crenças, maceioenses falam de respeito entre religiões
Brasil é um dos países onde se concentra o maior número de crenças no mundo - Foto: Ilustração/ CCJ

Infelizmente o número de casos de intolerância religiosa ainda são uma realidade em Alagoas. Nesta quinta-feira (21), quando se comemora o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, o 7Segundos procurou pessoas de crenças diferentes na capital para falar sobre respeito e diversidade.

"Quando questionado acerca da lei, Jesus responde com uma novidade: ‘Novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos amei uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros’. O amor é a grande marca do evangelho de Jesus Cristo. É o amor a maior das virtudes. Deve ser esta a nossa constante escolha! É por isso que a intolerância não encontra guarida no evangelho de Jesus. Porque Jesus é a revelação por excelência do Deus que é amor, em sua essência. Intolerar é contrário a amar. Jesus amou, amou tanto que se entregou na Cruz, por todos. Amor não escreve estereótipos; mas acolhe, ensina, auxilia, compartilha e abraça. Escolha amar, nunca intolerar”, colocou o pastor Antenor Costa da Igreja Batista do Farol.


“ Eu, enquanto pessoa candomblecista, penso ser lastimável o fato de ainda termos de ir às ruas lutar para que nossa Fé, nosso direito constitucional à profissão livre de qualquer que seja o credo, possa existir! Doí perceber que o Estado e suas instâncias continuam a nos matar a fé e a dignidade humana quando, por exemplo, no dia de hoje em que lutamos nacionalmente contra a intolerância religiosa, temos a publicação de uma lei que mude o nome da Praça Dandara dos Palmares, uma completa demonstração da falta de empatia e respeito pela história do povo Preto. Torço e peço a Xangô que sua justiça seja por nós, mas também peço força a Ogum e Oyá, e saúde a Omolu para que possamos resistir até onde for preciso para que seja plena a paz que Oxalá traz!”, disse Petteson de Sousa, educador e de Infância, especialista em Arte e Cultura Infantil e Ìyàwó Ti Omolu no Ilê Egbé Vodun Azírí, terreiro de Candomblé Jeje, situado em Rio Largo.