Saúde

Covid-19: consórcio de veículos de imprensa divulga número de vacinados no Brasil

Apenas cinco Estados e o Distrito Federal divulgaram informações, contabilizando 109.097 pessoas vacinadas até as 20h desta quinta-feira

Por Estadão Conteúdo 22/01/2021 08h08 - Atualizado em 22/01/2021 08h08
Covid-19: consórcio de veículos de imprensa divulga número de vacinados no Brasil
Aquisição de insumos deverão ser fundamentais para vacinação - Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

O consórcio de veículos de imprensa, que reúne os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL, começou a coletar dados sobre a vacinação contra covid-19. Por enquanto, apenas cinco Estados e o Distrito Federal divulgaram informações. No total, as seis unidades da Federação contabilizaram até as 20h desta quinta-feira 109.097 pessoas vacinadas.

O consórcio foi formado em junho do ano passado, para coletar e divulgar em conjunto números de testes positivos de covid-19 e mortes provocadas pela doença. A busca dos dados é feita nas secretarias estaduais de Saúde.

A parceria foi formada para evitar o risco de “apagão” nos dados sobre a pandemia. Em junho, mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados. Depois que o consórcio foi formado, o ministério recuou e voltou a divulgar as informações como anteriormente.

O governo federal também vai publicar informações sobre o andamento da campanha de vacinação, mas, até o momento, os dados estão bastante defasados.

Estados relataram aos veículos do consórcio instabilidade no sistema informatizado de registro de vacinados, desenvolvido e anunciado recentemente pelo Ministério da Saúde.

O número de vacinados nas seis unidades da Federação que divulgaram dados até agora equivale a cerca de 0,05% da população, ou 0,07% dos maiores de idade. As doses aplicadas, segundo os registros dessas seis secretarias estaduais, representam cerca de 1,8% das quase 6 milhões de doses distribuídas até o momento. Têm prioridade na imunização profissionais de saúde, idosos que vivem instituições de longa permanência e indígenas.