Polícia

ACS repudia prisão de militares envolvidos na morte de policial civil em Maceió

Crime que vitimou Jorge Vicente Ferreira Junior ocorreu no dia 17 de janeiro

Por 7Segundos, com assessoria 18/02/2021 09h09 - Atualizado em 18/02/2021 09h09
ACS repudia prisão de militares envolvidos na morte de policial civil em Maceió
Jorge Vicente Ferreira Júnior - Foto: Divulgação

As declarações do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, sobre a morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Júnior, ocorrida em janeiro deste ano, renderam manifestações de repúdio por parte de integrantes da Polícia Militar de Alagoas.

Na última segunda-feira (15), o presidente em exercício da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Alagoas (ACS/AL), Cabo Willian Cardoso, reforçou os detalhes sobre o corrido.

Conforme Cardoso, os policiais militares foram acionados para uma ocorrência com a descrição de que uma pessoa com sinais visíveis de embriaguez estava efetuando disparos de arma de fogo na região da praia de Riacho Doce, o que levou também a uma troca de tiros com um policial militar que estava de folga, e que teria tentado conter a conduta ilícita do policial civil.

“Por ocasião do atendimento à ocorrência, os policiais militares estavam desempenhando suas funções ostensivas de policiamento, ou seja, eles exerciam as funções para as quais estavam designados. Em virtude da conduta ilícita do policial civil, que chegou a disparar sua arma de fogo contra as guarnições militares, houve a necessidade de pronta intervenção dos policiais militares, culminando com a neutralização do risco”, assegurou Cardoso ao ratificar que só foi constatado que se tratava de um policial civil após o ocorrido.

O presidente em exercício da associação acrescentou que os policiais militares que participaram da ocorrência são reconhecidos na corporação alagoana. “São policiais reconhecidos, principalmente, por suas forças abnegadas, eficientes e zelosas. A ACS/AL repudia veementemente as prisões dos policiais militares, ao passo em que exige que haja uma apuração isenta e imparcial”, frisou.

Uma manifestação pacífica em repúdio à prisão temporária dos militares, que se encontram na sede da Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Melo, ocorre na manhã desta quinta-feira (18), em frente à Academia no bairro do Trapiche da Barra.