Segurança

Vereadora fala em fim da PM durante discurso e associações repudiam

Discussão foi motivada após caso de agressão em Piaçabuçu

Por 7Segundos 05/03/2021 09h09
Vereadora fala em fim da PM durante discurso e associações repudiam
Silvania Barbosa (PRTB) durante sessão - Foto: Reprodução / Instragram

O Movimento Unificado dos Militares do Estado de Alagoas divulgou uma nota de repúdio ao discurso da vereadora Silvania Barbosa (PRTB), que criticou a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) depois que policiais foram flagrados agredindo com socos e chutes homens na cidade de Piaçabuçu.

Silvania Barbosa pediu providências e investigação da conduta dos PMS no caso. Ela também disse que a corporação estava repleta de “maçãs podres” e que talvez fosse o caso de jogar o “cesto” fora.

“Não é à toa que existem movimentos que estudam a acabar com a Polícia Militar e o mérito disso é da própria PM, de suas próprias ações e da doutrinação quando os cadetes ainda estão academia, da violência, dos trotes”, afirmou. No entanto, Silvaria Barbosa disse que ainda tem esperanças e que não iria pedir o fim da PM.

Em nota, o Movimento afirmou que esse pensamento vem de um grupo da sociedade que vive em ambiente abastardo, com segurança individualizada, carros blindados. No documento, também é citado o esforço que policiais militares estão tendo durante pandemia de Covid-19, correndo riscos todos os dias.

Ainda durante sessão que ocorreu na quarta-feira (03), o vereador e delegado da Polícia Civil de Alagoas, Fábio Costa (PSB), repudiou o caso que ocorreu em Piaçabuçu, mas foi contrário as falas de Silvania Barbosa.

Ele citou um caso que ocorreu no início da semana em Maceió, em que policiais militares conseguiram prender os suspeitos de assassinar uma senhora de 45 anos, no bairro do Benedito Bentes. A vítima teria reclamado do tráfico de drogas que acontecia em frente ao seu apartamento e acabou morta pelos traficantes.

“Quem foi lá foi a PM, tão criticada por alguns em alguns momentos isolados. Para punir a Polícia Militar, já tem muito sensor. Não vi ninguém se manifestar acerca da morte dessa senhora, que a PM foi fazer Justiça, trocar tiros e fazer com que eles pagassem na forma da lei”.