Polícia

Alagoanos envolvidos em tiroteio em Teresina (PI) são identificados e são ouvidos sobre morte de subtenente

Sargentos da PM de Alagoas são ouvidos pela Polícia Civil na Delegacia de Homicídios

Por 7Segundos 06/03/2021 18h06 - Atualizado em 06/03/2021 18h06
Alagoanos envolvidos em tiroteio em Teresina (PI) são identificados e são ouvidos sobre morte de subtenente
Armas, munições e identidades foram apreendidas com os acusados - Foto: reprodução

Os dois policiais militares alagoanos envolvidos em um tiroteio em Teresina, capital do Piauí, na manhã deste sábado (06) estão sendo ouvidos, neste momento, na Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para dar explicações sobre a morte do subtenente da reserva alagoano João Wellington Bezerra Lins, 53.

Os militares foram identificados como terceiro sargento Manoel Miguel Rocha e terceiro sargento Valmir Araújo dos Santos, ambos são da reserva remunerada. A dupla, acompanhada pelo subtenente e por mais três civis: Jerônimo Júnior Ferreira dos Santos, 43 - cuja identidade foi emitida em Alagoas - e de Tiago Rodrigues da Silva e Fábio Aparecido de Souza Apolinário, 42 - ambos com documentos emitidos em São Paulo, se envolveram em uma troca de tiros, no bairro Poti Velho, zona norte da Capital.

Conforme a imprensa local, os primeiros levantamentos feitos pela polícia dão conta que o grupo teria viajado de Alagoas para Teresina, com o objetivo de fazer uma cobrança. Os três militares e os outros três homens estavam em dois carros, uma caminhonete Nissan Frontier e um Fiat Lina, ambos com placa de Alagoas. Ao se encontrar com a pessoa que fariam a cobrança, no bairro Poti Velho, houve a troca de tiros e o subtenente Wellington foi baleado.

O militar foi socorrido para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro cirúrgico. Os outros dois militares e os três civis foram detidos e, com eles, foram encontradas armas de fogo e munições.

O comandante do 1º Batalhão da PM de Teresina, tenente-coronel Maurício de Lacerda, concedeu entrevista à imprensa local e afirmou que os alagoanos não explicaram claramente o ocorrido.

“Eles contaram que vieram fazer uma cobrança de dinheiro, mas não disseram claramente do que se tratava. Não disseram qual negócio fizeram e nem a quantia. Quando chegaram ao local combinado, o cidadão já os recebeu com disparos de arma de fogo, e o subtenente foi atingido na região do tórax”, declarou.

O inquérito policial vai ser conduzido pela DHPP, que vai esclarecer a morte do subtenente Wellington - cujo documento de entrada no HUP informa que ele residia em Rio Largo (AL), o envolvimento dos outros cinco alagoanos, o autor dos disparos e a motivação do crime.