Polícia

Caso Rhaniel: Família afirma que menino sofreu abuso sexual e teve partes do corpo quebradas

"Uma pessoa que não tem Deus no coração", disse a mãe sobre o autor do assassinato

Por 7Segundos 14/05/2021 08h08 - Atualizado em 14/05/2021 09h09
Caso Rhaniel: Família afirma que menino sofreu abuso sexual e teve partes do corpo quebradas
Criança desapareceu a caminho do reforço escolar - Foto: Reprodução

O menino Rhaniel Pedro, de 10 anos, encontrado morto no bairro do Clima Bom, em Maceió, teve o pescoço, os dentes e os pulsos quebrados pelo agressor, que também teria praticado abuso sexual, afirma a família. O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi divulgado.

Em entrevista à TV Pajuçara, a mãe do menino e o padrasto lamentaram a morte da criança e disseram não ter conhecimento sobre o suposto autor do crime "Quebraram os pulsos dele, dentes. Ainda teve o pescocinho quebrado, meu Deus, uma crueldade sem tamanho", disse o padrasto.

A mãe, bastante abalada, disse que o filho era estudioso e carinhoso "queria estudar na escola militar, um menino exemplar, carinhoso, onde chegava todo mundo amava", disse Ana.

No velório, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (14), a mãe de Rhaniel agradeceu a mobilização nas buscas pelo garoto e disse que espera que o autor responda pelo crime “O que fizeram com meu filho foi... Uma pessoa que não tem Deus no coração, uma crueldade. Todos os coleguinhas procurando, fazendo vídeo, fazendo grupo, a escola também se movendo... O que fizeram com meu filho não existe. Jogaram meu filho no lixo", disse.

O caso está sendo investigado pelo delegado Bruno Emílio, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, não foram divulgados os suspeitos de cometer o assassinato.

Entenda o caso 

O menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, saiu de sua casa, no bairro do Clima Bom, por volta das 7h20 da manhã de quarta-feira (12) com destino a um reforço escolar, na mesma região, quando desapareceu.

Seu corpo foi encontrado nesta quinta-feira (13), em meio a entulhos. A criança não apresentava sinais visíveis de violência, mas estava com a boca e o nariz sangrando.